quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Novidades no caso do Banco PanAmericano, de Silvio Santos

Não é segredo para ninguém que Silvio Santos teve um final de ano conturbado, em 2010. Com o declínio do Banco PanAmericano, do Grupo SS, ele teve que fazer um empréstimo ao FGC (Fundo Garantidor de Crédito), orgão privado ligado aos Bancos. Foi colocado à disposição um empréstimo de R$ 2,5 bilhões, dando como garantia outras empresas do Grupo, como o Baú, a Jequiti e o próprio SBT. Em uma entrevista à Revista Veja, Silvio comentou que não colocaria o SBT à venda, pois nunca esteve em seus plano vendê-lo.

E de fato, nas mais pessimistas das possibilidades, caso não pudesse pagar o empréstimo e com isso fosse necessário de desfazer do SBT, das duas uma, ou iria para leilão, no objetivo de cobrir as dívidas, ou até mesmo virar uma estatal.

A empresa BF UTILIDADES DOMÉSTICAS LTDA, ou somente Baú da Felicidade, deixou a participação no SISAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS (que regulamenta em especial o Hotel Jequitimar, no Guarujá), e Senor Abravanel recebeu parte das cotas, tendo agora como pessoa física 77% da empresa, ficando com mais de 160 milhões de reais. Mas o que isso pode ajudar Silvio?

É a partir destas vendas que as cotas de sócios e o valor da empresa, assim como investimentos e lucros, sobe no mercado, trazendo mais fundos para o Banco PanAmericano, epicentro do terremoto de dívidas. Com isso é possível que o Grupo supere esta má fase o quanto antes, e quem ganha com isso é o próprio SBT, que terá mais dinheiro para investir em funcionários, contratações e programas.

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