terça-feira, 16 de novembro de 2010


Há pessoas que alargaram tanto o espectro do próprio ramo de atividade que definiram (novo) parâmetros.

Em português claro: há pessoas tão boas naquilo que fazem/fizeram que tornaram covardia qualquer comparação.

Pelé fez isso no futebol. Mozart fez isso na música clássica.

E os Beatles fizeram isso no pop/rock.

Mesmo com carreira tão sólida, é possível dividi-la em duas fases, o que é muito bem executado nas coletâneas duplas 1962-1966 e 1967-1970, que voltam às lojas em versões remasterizadas via EMI.

Elas saíram originalmente em vinil em 1973 e causaram grande furor na época.

O disco que aborda a trajetória de 1962 a 66, conhecido como álbum vermelho, compreende o período mais, digamos, ingênuo do grupo.

Os rocks mais diretos e simples, Como She Loves You, I Want to Hold Your Hand, A Hard Day´s Night e Help!

Mesmo assim, há a abertura de porta para aquela que viria ser a fase madura (com canções mais complexas) do grupo.

Em 1965, eles lançaram o disco Rubber Soul, e em 1966,Revolver, e nestes está a virada de chave que abriria a porta para a fase psicodélica e experimental.

Na compilação vermelha, essa virada vem representada pór Drive my Car, Nowhere Man, Michelle, In my Life, Eleanor Rigby e Yellow Submarine.

Já a coletânea azul traz a psicodelia e a experimentação escancarada.

É a fase sexo, drogas e rock´n´roll global, que os Beatles traduziram em hinos como Strawberry Fields Forever, With a Little Help From my Friends, Hey Jude, Here Comes the Sun,Let it Be e All You Need is Love.

Se couber recomendação, todos os discos do quarteto foram lançados recentemente remasterizados (de onde foram extraídas as canções tratadas aqui).

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