O secretário de Estado de Comunicações britânico, Ed Vaizey, convocará uma reunião no mês que vem entre os principais provedores de banda larga, entre eles BT, Virgin Media e TalkTalk, aos quais pedirá que mudem a forma como a pornografia chega aos lares britânicos.
Segundo o jornal The Sunday Times, em vez de serem os pais a controlarem o acesso dos filhos à pornografia, esta será bloqueada na fonte, e os adultos que quiserem acessá-la terão de solicitá-la expressamente.
O governo quer que os provedores de serviços de internet utilizem tecnologia similar à utilizada para impedir que os usuários da internet se vejam expostos sem desejá-lo à pornografia infantil. Os sites pornográficos serão bloqueados na origem, a menos que um usuário expressamente queira receber esse tipo de conteúdo.
O provedor TalkTalk introduzirá no ano que vem um novo serviço gratuito que permite aos usuários controlar o acesso à internet, especificando quais sites para adultos querem receber ou aplicando uma classificação por idades como a que existe no cinema.
Segundo uma enquete da revista Psychologies, uma em cada 10 crianças britânicas de 10 anos já viu pornografia na internet.
"É algo muito sério. Acho que é importante que os provedores de serviços de internet proponham soluções para proteger as crianças", disse o secretário de Estado de Comunicações.
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