A chapa está quente no C13. Como informado pela manhã, os quatro grandes do Rio (Flamengo, Fluminense, Botafogo e Vasco) anunciaram que irão romper com a entidade e cuidar eles próprios de seus interesses. O quarteto tem o ingênuo apoio do Corinthians. Mas, a lista não para por aí: Cruzeiro, Grêmio e Goiás já pensam em abandonar o barco, o prazo? 24 horas. Dirigentes do Santos e Palmeiras têm uma conversa pré-agendada com Andres.
Em meio a implosão na entidade, ganhou, com mais força do que nunca, e com apoio da CBF, a criação da Liga Brasileira ou C7, entidade sob as asas de Ricardo Teixeira que representará os descontentes com Fábio Koff.
Enfurecidos com a debandada, Fábio Koff, Alexandre Kalil, presidente do Atlético Mineiro, e Juvenal Juvêncio, presidente do São Paulo, culpam a Globo pelo racha na entidade.
Em meio ao efeito "Maria vai com as outras", cinco times (Corinthians, Flamengo, Fluminense, Botafogo e Vasco) já sinalizaram para a emissora carioca, somados com os cinco quase-rebeldes (Palmeiras, Santos, Cruzeiro, Grêmio e Goiás), o canal do plim plim tem por hora 10 times dispostos a negociar seus direitos e manter o futebol onde está.
Além da Globo, ESPN, Oi e Telefônica mostraram interesse no cabo e no pay-per-view do Brasileirão. Na internet Globoesporte, Terra, IG, Oi e UOL acenaram.
Em meio a tudo isso, a direção da Globo resolveu não apresentar mais proposta ao Clube dos 13, por não "concordar" com o desenrolar dos fatos. Era de se esperar que a emissora carioca pulasse do barco. Com a debandada dos clubes não tem mais lógica os Marinhos pleitearem os direitos. Falta a Record perceber isso.
Com o alvoroço, o C13 decidiu adiantar a divulgação do edital de normas para esta quinta. O documento era esperado só para semana que vem. Contando com os cinco "rebeldes", com os cinco "quase-rebeldes" e com três ou quatro "indecisos", Fábio Koff já lamenta o naufragar do barco. Tudo caminha para a Record ficar chupando dedo.
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